Jiu-jitsu, karatê, MMA e Muay Thai são algumas das modalidades que ganharam a atenção do público feminino em São José
Lilian BragaEspecial para O VALE
Há cerca de quatro anos, as mulheres têm lotados academias que oferecem essas modalidades na região.
É o caso da pedagoga Ana Flávia Garcia Ananias, de 26 anos, moradora de São José dos Campos. Ela pratica jiu-jitsu e MMA (Mixed Martial Arts) na academia Calasans Camargo, em São José dos Campos.
“Hoje a luta faz parte da minha vida. Meu corpo pede o treino, não consigo ficar sem.”
“Hoje a luta faz parte da minha vida. Meu corpo pede o treino, não consigo ficar sem.”
Na academia, de cerca de 200 alunos praticando essas modalidades esportivas, 80 são mulheres.
“Há cerca de 20 anos, não havia interesse pelo público feminino, a maioria dos alunos que tínhamos eram homens”, afirma Vinícius Calasans, administrador da academia.
“Há cerca de 20 anos, não havia interesse pelo público feminino, a maioria dos alunos que tínhamos eram homens”, afirma Vinícius Calasans, administrador da academia.
Ele acredita que a difusão de campeonatos como o UFC (Ultimate Fighting Championship) contribuiu para desmistificar que luta é algo exclusivamente masculino.
“Na luta, como o MMA, que mistura diversas modalidades de artes marciais, o importante é a técnica. E isso independe do gênero”, diz.
Modalidades. Além do MMA e do jiu-jitsu, boxe chinês, boxe e karatê são outras modalidades procuradas pelo público feminino.
“Na luta, como o MMA, que mistura diversas modalidades de artes marciais, o importante é a técnica. E isso independe do gênero”, diz.
Modalidades. Além do MMA e do jiu-jitsu, boxe chinês, boxe e karatê são outras modalidades procuradas pelo público feminino.
Alessandro Silva, conhecido como mestre Sandro, conta que percebe grande procura também pelo Muay Thai (ou boxe tailandês, modalidade que agrega movimentos de boxe, chute e joelhadas).
Ele trabalha com o esporte há mais de 20 anos e percebeu aumento do interesse de mulheres há cerca de três anos.
“Hoje, tenho 180 alunos, sendo que 50 são mulheres”, afirma ele, que dá aulas na Pro Iron e na Contender Fight Clube, em São José.
Benefícios. Os professores afirmam que os maiores motivos de as mulheres escolherem a prática da luta são o condicionamento físico e a defesa pessoal.
“Hoje, tenho 180 alunos, sendo que 50 são mulheres”, afirma ele, que dá aulas na Pro Iron e na Contender Fight Clube, em São José.
Benefícios. Os professores afirmam que os maiores motivos de as mulheres escolherem a prática da luta são o condicionamento físico e a defesa pessoal.
É o caso de Bárbara Germana da Silva Borges, de 22 anos, que buscou o Muay Thai para perder peso.
Treinando todos os dias da semana há oito meses, divide o tempo com afazeres de casa e cuidados com o filho de 3 anos e o marido.
“Não me vejo sem treinar. Além dos benefícios físicos, como melhor condicionamento e disposição, sinto que sou uma pessoa mais equilibrada emocionalmente”, diz.
“Não me vejo sem treinar. Além dos benefícios físicos, como melhor condicionamento e disposição, sinto que sou uma pessoa mais equilibrada emocionalmente”, diz.
Para Ananias, o que chamou a atenção na luta foi a defesa pessoal. “Sinto-me mais segura porque a gente aprende técnicas de defesa.”
Ela destaca ainda que, além disso, o treinamento contribuiu para o trabalho que desempenha com crianças.
“Cuidar de criança na faixa dos 4, 5 anos não é fácil. Praticar luta me ajudou muito, principalmente em função da concentração e da agilidade”, diz.
O cardiologista Gisel Pereira Caldas Junior, afirma que há dois benefícios da prática luta e das artes marciais por mulheres que devem ser destacados.
O primeiro é o desenvolvimento muscular; o segundo, o equilíbrio da parte óssea.
“Na fase da menopausa, a mulher tem muita perda óssea, o que pode acarretar em problemas de osteoporose, por exemplo. Praticar esse tipo de atividade física, que tem bastante impacto, pode prevenir isso”, diz o especialista.
Orientações. Porém, como em toda atividade física, é necessário ter alguns cuidados antes de começar.
Caldas Junior orienta para que antes de iniciar a prática de qualquer exercício, as pessoas procurem um especialista para saber da real condição do coração.
E alerta: “Não se deve praticar nenhum tipo de exercício físico em jejum. O ideal é consumir carboidrato antes”.
Durante o treino, é bom manter uma boa hidratação.
Fonte: http://www.ovale.com.br/
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