domingo, 1 de julho de 2012

Ansiedade e depressão aumentam o risco de infarto do miocárdio em 60%


Ansiedade e depressão aumentam o risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) em 60% e passam a ser considerados pelos especialistas como fatores de risco tão prejudiciais quanto o tabagismo e os níveis elevados de colesterol. Esse é um dos temas tratados durante o Congresso Paranaense de Cardiologia, que começa nesta sexta-feira (27/05), no ExpoUnimed, em Curitiba. Um pico de estresse pode levar a um ataque fulminante do coração.

A explicação é científica. Enquanto a mágoa reduz o calibre dos vasos sanguíneos e eleva a pressão arterial, a raiva aumenta a produção de substâncias inflamatórias relacionadas à arterosclerose. Um dos estudos mais significativos avaliou os fatores de risco associados ao infarto agudo do miocárdio em 52 países, incluindo o Brasil.

Cerca de 30 mil indivíduos foram entrevistados e o resultado comprovou que fatores psicossociais, como estresse e depressão, aumentam o risco de infarto em 60%.Só na América Latina o estresse permanente eleva o risco da doença em 180%. Por isso, especialistas reunidos no Congresso Paranaense de Cardiologia vão debater a necessidade de se prevenir e gerenciar estresse, atitudes que evitariam 28% dos casos na América Latina, uma redução de 80 mil incidências de infarto por ano no Brasil.

Entre as pessoas mais propensas a desenvolver doenças coronarianas, está o executivo moderno.Isso inclui pessoas ambiciosas, competitivas, impacientes, agressivas, com hostilidade velada, irritabilidade e senso contínuo de urgência de tempo, comportamentos que causam mais ansiedade.

Fonte: Literal Link - Assessoria de Imprensa da Sociedade Paranaense de Cardiologia.

Um comentário:

  1. Isso é muito interessante... pois muitas pessoas acabam sofrendo um infarto do miocárdio, e não desconfiam que poderia ser por conta da depressão ou ansiedade. Ambos são problemas de saúde que devem ser tratados, e acompanhados por médicos especialistas.

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