O presidente da República acusou o golpe: sem praticar exercícios físicos, com uma agenda repleta de compromissos, além de viagens, o resultado foi uma elevação expressiva dos seus níveis de pressão arterial – Lula teve uma crise de hipertensão arterial.
Isso porque estudos demonstram que no mundo um em cada cinco indivíduos com idade superior a 18 anos apresenta hipertensão arterial. No Brasil, entre 22% e 44% da população adulta é portadora dessa síndrome. As consequências da hipertensão crônica são o surgimento, muitas vezes de forma assintomática – não manifesta sintomas –, de lesões em órgãos-alvo (angina ou infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral, complicações renais, etc.).
A hipertensão arterial chega a explicar 40% das mortes por acidente vascular e 25% das mortes por doença arterial coronariana. Além disso, tem sido estabelecida a relação da hipertensão arterial como um dos principais deflagradores para o desenvolvimento da insuficiência renal e da doença arterial periférica1.
Diversos estudos1 relatam que o efeito do exercício físico na pressão arterial é tão expressivo que uma única sessão de exercício físico aeróbio provoca reduções na pressão arterial por várias horas após sua realização. E, quando realizado cronicamente, o exercício físico aeróbio é capaz de prevenir e tratar a hipertensão arterial.
Por isso, deve-se caminhar, subir escadas, correr, pedalar, nadar. Enfim, movimentar o corpo.
Por Renato Dutra
Fonte: http://veja.abril.com.br/
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